Movido pela curiosidade em torno de dois territórios homônimos separados pelo Oceano Atlântico – a Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, e a cidade de Fundão, em Portugal –, esse é um trabalho que envolve cerca de 30 participantes nos dois países. O projeto colaborativo que consistiu numa residência online de arte e pesquisa entre maio e setembro de 2023.
Numa investigação coletiva experimental, mobilizamos diferentes sentidos da palavra “fundão”, encontrando e especulando sobre outros “fundões” possíveis, que apontem para alternativas de regeneração e refúgio para a habitabilidade. Como resultado, apresentamos uma exposição de cartazes e sessões de apresentação no Alkantara Festival em Lisboa, Portugal, e publicado um site com o compilado de cada trabalho de participantes.
2023 | design e comunicação visual; concepção e gestão do projeto com Aline Besouro e Zoy Anastassakis, em parceria com Terra Batidagrupo de estudos independentes em humusidades

visualização do site do projeto

"Refundão" é o nome do jogo de 36 cartas criado a partir dos materiais de pesquisa reunidos pelos participantes do projeto “E lá no fundo, o que é que tem?”. Cada carta é composta por duas faces: um lado apresenta uma imagem, retirada do trabalho de cada participante; o outro lado contém uma palavra que aponta para algumas das questões levantadas e debatidas coletivamente durante os encontros. O jogo pode ser jogado de muitos modos, propondo-se como um disparador de conversas sobre habitabilidade em paisagens arruinadas e processos de ressurgência e regeneração.
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